Abro meu verso
Pro universo do coração.
Abro a boca do chão
E planto palavras,
Semente do não
Negando perverso
O inverso da ilusão.
Abro meu coração
E planto de mão em mão
A razão.
Sonho imerso
Da realidade averso
Singra sangrando
Na contramão...
(Do livro:"Poemas na contramão"/2006)
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