quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

BANALIZAÇÃO

Sete mares em acintes
Pelos ares mudos ouvintes.
Sete mares e não passam de vinte
No requinte do dia seguinte.
Sem futuro vesgo em furo
Debulho do entulho
Rolado em parafuso
No uso e abuso do escuro.
O muro proibe e o senso inibe
Cria no segredo, degredo
O medo rural e urbano
O medo policial e cotidiano
O medo real, virtual insano.
Feito fato normal
Boato visceral, no muro desigual
E o grito fatal desengano
Banaliza a morte
Baliza a sorte
Ano a ano...

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