terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Desejo noturno

As estrelas me marcam
Tua ausência assim
Roubando-me a calma.
Teu silêncio
Fere-me a alma
Na solidão que dói
Em mim.
Assim
Singro o amor
Pelo mistério de calar
Ouvindo de ti
Esse silêncio que me corta
E nem se importa
De me negar.
Estrelas cadentes
Perdem-se da noite
E eu ardente a contemplar
Tua nudez no acoite.
E nada vem do acaso
Tu dormes e eu me abraso...

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