quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Ìris

Lágrima profunda
Inunda agora
Aflora imunda
Sem hora pra desabar.
São fatos sem foto
Anonimato remoto
Rebato, anoto
Regato a calhar.
Primeira sem segunda
Se afunda no ato
Pela flora do mato
Fecunda acato
Embora redunda
Desato sem falhar.
Lágrima aflora
Na calha mirante
Ìris pensante
Do outrora atuante
Desaba, explora
Tralha a talhar.
Fato do feto que fito
Na foto e furto olhar
Lágrima,légua, liga
Logra, luto molhar...
( Chicoberg,do livro"Mãos/2004")

Nenhum comentário: