sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sangria de palavras

Nas esquinas as feridas
E as vidas acuadas e desatinas.
E suas histórias se somam
Se aglutinam na bruta agonia
Do dia-a-dia que desafia
Como tantas rosas
Que se destinam.
Pelas rachaduras do mundo
Universaliza essa sangria
Nessa dor, verso oriundo
Sem palavra
Escondida dos olhos
Em cada lavra
De quintal ou beco.
Inventam auxilio
Levam ao exílio
Desse sonho seco.
( Do livro:"Poemas na contramão"/2006)

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