terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Pedra sabão

Rompe o silêncio
Sem abraço.
Explode o aço
Da viva voz
E sangra poesia
Entre nós.
Retoco o semblante
Do tempo...
Inquieto contratempo
Algoz.
Enquanto no amor morro
Verso faço
E me esforço no espaço
Antes corro
No esporro da ilusão.
Uivo nos mares
Canto nos ares
No beco das pedras
Angulares
Acendendo multidão.
Apago escuridão
Com pedra sabão...
( Chicoberg do livro:"Poema na contramão"/2006)

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