terça-feira, 18 de setembro de 2007

ARDOR

Em mim
Há uma fogueira
De chama infinita
Que grita
Que grita teu nome
E se consome no tempo
Na distância e nem acredita
Na labareda desdita
Que grita
Que grita ardendo
No pensamento doendo
Correndo,corroendo
Correndo feito tocha
Humana
Tirana acesa
Nem livre nem presa
Que se inflama
Reclama presença
Nem olvida na fome
De corpo e vida
Perdida
Perdida que se some...
( Do livro:" Vôo das palavras"/1998)

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