terça-feira, 11 de setembro de 2007

GENOCÍDIO DE RUANDA

Pelas ruas de Ruanda
Chora a lua sem ciranda.
A miséria vive nua
O facão manda e desmanda.
Nessa artéria tão crua
O real se desanda
Sobrevive a falcatrua
Na febre de Aruanda.
Bem ou mal insinua
Só o povo desanda
Não há sol ou lua
Pelas ruas de Ruanda.
Arma de fogo,
Faca ou facão
Baioneta faz o jogo,
Atração e solução.
Vive a morte na varanda,
E o poder de mão em mão.
Na rua de Ruanda,
A vida só vive a contramão...
(Do livro:"Mãos"/2004)

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