domingo, 2 de setembro de 2007

REDOMA

Eu sou eu, ainda sou.
Se vim moribundo, se vi profundo
Venci, venci sonhador...
Abraçado vou ao mundo
No olhar tanseunte
Não me pergunte desse desamor.
Só o amor sobrevive, nem me prive
Mesmo vagabundo
Ainda vive num segundo
De uma flor.
E nessa redoma quando se soma
Toma hora, minuto, segundo...
Ninguém doma, a verdade do olhar oriundo.
Aconteça a espera, a esperança anoiteça
Nem esqueça assim.
A noite é uma criança, ainda chora por mim.

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