sábado, 8 de setembro de 2007

CANTO DE OLHO

O poema, caminho.
A esperança, pânico.
Os passos, espinho
Abraço titânico.
Testemunha palavra
Acender lavra.
O poema trafega
Rasga em lavra, escorrega
Em nós engasga.
Esperança de vida
Argila na rijeza rebatida.
O poema esquálido
Não se entrega, nem o nega
Mesmo que o tenha
inválido...
(Do livro: "De palavra em palavra"/1987)

Nenhum comentário: