sexta-feira, 17 de agosto de 2007

BERLINDA

Éramos dois corpos sem sentidos
Éramos dois planos desencontrados
Éramos sem senso e pervertidos
Éramos enganos e enganados.
Éramos paixão chamada esperança
Éramos multidão e vivíamos privados
Éramos razão que ao abismo nos lança
Éramos sonhos de encontros minados.
Éramos solidão e vivíamos cercados
Éramos exaustão, noite que não dormimos
Éramos visão de olhos fechados
Éramos prazer que mal sentimos.
Éramos de fato e ato, amor que nosso não era
Éramos sonhos um do outro, estarmos de braços
E se encontramos como podera
Mesmo achando fora de tempo e espaços.
Éramos paixão quando as águas rolavam
Quando as lágrimas secavam, éramos indagação.
Éramos renitentes e presentes torpos
Ficamos como devíamos,não fixamos nossos corpos
Senão éramos amor,...Não éramos só ilusão...

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