quinta-feira, 16 de agosto de 2007

PUNHAIS

No escuro o brilho
Vira espelho
Sangra em desatenção
Quente e vermelho
Escondido no veneno
Do coração
Inseguro do sereno
Fere por tras do muro
À traição.
À noite,cada clarão
Esconde-se na curva
Quando longe se turva
A visão.
A hora não dorme
E a manhã insiste
Consumir enorme
O que nem existe
A exaustão.
A guerra e a paz
Dois punhais, se buscando
Na multidão...

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