quarta-feira, 29 de agosto de 2007

JUDAS

Meia noite.
A tua sombra beija
A imensidão
Como sobejo derradeiro.
E tinhas às escondidas
Trinta dinheiro.
E nada pode comprar-te
O sono
E nem devolveu-te do abandono
A paz perdida.
À meia noite
Cantou o galo em pleno
Remorso e escuridão.
E não negastes vida
Ao fruto da traição.

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