quinta-feira, 16 de agosto de 2007

ENTRE FUMAÇA E CINZA

Virou cinza
Vontade ranzinza
Virou cinza!
Feito o dono do sono no abandono.
De afoite sem rumo
Desaprumo no açoite
Pelo prumo e acoite
Fumo da noite
Vira fumaça, insumo e desgraça!
Zanza na asa
Zambo de sono
Sem casa ou outono
Assim sumo e assumo.
A flor da vida, nem olvida
Tão belo, no supérfluo, tão relo
Sem fim em si assim...
E o sumo passa
Perpassa pela graça ranzinza
Vira cinza!...

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