segunda-feira, 27 de agosto de 2007

JANELA DA ALMA

A janela da alma se abriu
E deixou-me voar o pensamento.
E em gestos floriu-se depressa
Que apressa o sentimento.
No improviso me desfio
Espalhando amor em pedaços.
Bate o coração a esperança
Encarcerada em olhos mil
Disparada em abraços.
E assim com os pés à fio
Pude transpor o momento
Da guerra que mói o vento
E tão depressa, apressa-me o rio.
A janela da alma se abriu
Apenas tateando tento
Da janela do mundo que não viu
Despencar-me em advento
Um por um, os sonhos!
De tão medonhos em desafio
Mais profundo.
A janela da alma se abriu...

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