quinta-feira, 16 de agosto de 2007

DESAMOR HODIERNO

Quebre-se o relógio
Marca-tempo, marca-passos
Passos dos impasses.
Sem hora de partir
De chegar, trespasso
Transeunte o tempo
No cansaço do querer
Do compasso a insistir
A viver, perpasses.
Assim sendo, nem compreendo
Do prazer eterno
Nulificado no estupor
Além do inferno
No hodierno desamor
Das classes.
Quebre-se relógio
Marca-tempo, marca-passos
Rasgue-se a estação
Faça-se compassos
Pelos passos do verão
Do inverno, sem disfarces...

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