quinta-feira, 23 de agosto de 2007

BRILHO DO OLHAR

Lá onde vi o lampejo
O grito de amor e desejo
Onde o vento ficou morno
Pouco sem corpo e jaz sem retorno...
Lá onde a dignidade se perde
Em troca da vaidade
E a inverdade campeia.
Vi,sim, em todos olhares o sonho
E tão medonho inocentemente tateia
Indo além ou indo aquém
Sem saber quem o freia.
Lá onde a imensidão
Tem corpo e alma sem dimensão
E a calma da multidão serpenteia.
Há grito ao exaustão
O medo tem devoção
Feito foice na escuridão
A luz reluz e clareia.

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