O silêncio escreve cicatrizes
Refaz a dor pelas raizes.
Ao mundo fez refém
Ao pé dos sonhos
Jaz também
Medonhos
Infelizes.
Voz
Abraçada nas palavras
Embolada na agonia.
Visões embaraçadas
A dor na traversia.
Não há paragem afeita
Quando a linguagem muda
Muda insatisfeita.
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