terça-feira, 7 de agosto de 2007

DESEJO CARNAL

Esse olhar profano
Me quer e não me engano.
Suando-me a alma
No corpo revolto
Onde as áhuas desbulham a calma
De sorriso envolto.
Esse olhar teima
Finge nem querer
No atrevimento.
O desejo queima
Sussurrando renitente
A sangue e fogo
Feito jogo ardente.
Esse olhar profano
Me quer humano, carnal.
E isso é-me fatal.

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