quarta-feira, 29 de agosto de 2007

TEOR

Nada há para se inventar.
As mãos não estão desertas.
Tudo se acha sobre a mesa universal
Que nos ilimita.
Redescobrir-se é gratuito
Exige o afoito e o fortuito
Tesão que jamais se evita.
Tem dor como parto
Anonimato e sem reparto.
Sonhar faz parte
Das ilusões incobertas.
Nada se deve ao homem e suas paredes.
Temos de usufruir da maravilhosa certeza
Dessa descoberta antes de se perder
A última gota de sede ...

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